quarta-feira, 29 de junho de 2011

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
Parecer CNE/CEB 20/2009
Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009
D.O.U. de 18/12/2009, Seção 1, Pág. 18.

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil a serem observadas na organização de propostas pedagógicas na Educação Infantil.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas na área e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares

Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

§ 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil

§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.
§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:
I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

Art. 7º Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:
I - oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis,humanos e sociais;
II - assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias;
III - possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;

IV - promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;

V - construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.

    Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

 § 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
   I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;
   II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;

III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização;
IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade;
V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades;

VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;
VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;

IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
X - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes

§ 2º Garantida a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, as propostas pedagógicas para os povos que optarem pela Educação Infantil devem:
I - proporcionar uma relação viva com os conhecimentos, crenças, valores, concepções de mundo e as memórias de seu povo;
II - reafirmar a identidade étnica e a língua materna como elementos de constituição das crianças;

III - dar continuidade à educação tradicional oferecida na família e articular-se às práticas sócio-culturais de educação e cuidado coletivos da comunidade;
IV - adequar calendário, agrupamentos etários e organização de tempos, atividades e ambientes de modo a atender as demandas de cada povo indígena.

§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:
I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais;
II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;

III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações;
IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;
V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade.

    Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:
   I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;

V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;

VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;

XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração dessas experiências.

Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I - a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;
II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);

III - a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);
IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil;
V - a não retenção das crianças na Educação Infantil.

Art. 11. Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.

Art. 12. Cabe ao Ministério da Educação elaborar orientações para a implementação dessas Diretrizes.

Art. 13. A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente a Resolução CNE/CEB nº 1/99.
Proposta MEC - Orientações curriculares
Educação Infantil e Curriculo   Zilma de Moraes Ramos de Oliveira  
O bebe e sua     especificidade  Maria Carmem Barbosa
Brincadeiras como eixo do curriculo    Tisuko Morchida Kishimoto
Educação Infantil e linguagem oral e escrita professora  Monica Correia    
Educação Infantil e relações quantitativas,medidas e formas      
Educação Infantil ,criança e natureza professora Lea Tiriba
Educação infantil no campo  Ana Paula Soares da Silva e Jaqueline Pasuch
Educação infantil e as multiplas linguagens da criança  ou  Ciência, arte e cultura    Marcia Gobbi
Educação Infantil saude e bem estar   Damaris Maranhão
Avaliação e transições  na educação infantil  Hilda Micarelo
Educação infantil direitos humanos e proteção Isa de Oliveira

11 comentários:

  1. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de até 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial (de, no mínimo, quatro horas), regulados e supervisionados pelo sistema de ensino competente e submetidos a controle social.Agora é lei as crianças de 4 e 5 anos devem ser matriculadas. Luciana e Solange Artigo 5º.

    ResponderExcluir
  2. Art.6º As Propostas Pedagógicas das Instituições de Educação Infantil devem oferecer condições para que as crianças possam desenvolver plenamente:
    - Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;
    - Os princípios dos Direitos e Deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
    - Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

    ResponderExcluir
  3. São várias as dificuldades que existem com relação à definição e caracterização da brincadeira, entretanto, é certo que a brincadeira assume um papel fundamental na infância; numa concepção sociocultural, a brincadeira mostra como a criança interpreta e assimila o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas, sendo um espaço característico da infância
    No século XX, outros pesquisadores começaram a discutir a questão das brincadeiras, entre eles, Piaget (1978), afirmando que a partir da brincadeira a criança pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de permitir a construção de conhecimentos e Vygotsky, que compreendeu a brincadeira (como qualquer outro comportamento humano) como resultado de influências sociais que a criança recebe ao longo do tempo.
    Sem dúvida, foi necessário um longo período até se chegar nestas conclusões e a brincadeira ser levada como algo “sério”. Hoje, esta importância e seriedade em relação ao tema podem ser expressas através do advento das brinquedotecas, dos congressos cujo tema central é a brincadeira infantil, do crescente número de artigos e trabalhos científicos com base no estudo das brincadeiras etc.
    Pense no desenvolvimento social, como criar oportunidades lúdicas para a criança incrementar o seu repertório social bem como desenvolver relações interpessoais. Quando a criança brinca de faz de conta, por exemplo, ela deve supor o que o outro pensa, tentar coordenar seu comportamento com o de seu parceiro, procurar regular seu comportamento de acordo com regras sociais e culturais. A criança ao brincar de faz de conta, cria uma situação imaginária podendo assumir diferentes papéis, como o papel de um adulto. A criança passa a se comportar como se ela fosse realmente mais velha, seguindo as regras que esta situação propõe. Nesse sentido, a brincadeira pode ser considerada um recurso utilizado pela criança, podendo favorecer tanto os processos que estão em formação ou que serão completados.
    Certamente não é apenas o desenvolvimento social que é enriquecido durante uma brincadeira. Podemos pensar na criança envolvida numa atividade que exige certo raciocínio necessitando levantar hipóteses e solucionar problemas; ou ainda numa brincadeira qualquer na qual ela tenha possibilidade de construir conhecimentos e enriquecer o desenvolvimento intelectual
    Não podemos deixar de mencionar as situações que a criança revive enquanto ela brinca; por exemplo: situações que lhe causaram alegria, ansiedade, medo e raiva podem ser revividas em forma de brincadeira o que favorece uma maior compreensão de seus conflitos e emoções.
    Vale lembrar que não são necessários espaços muito estruturados ou objetos complexos para que ocorra uma brincadeira. Espaços simples, com objetos fáceis de serem encontrados e manipulados podem se transformar em grandes aliados do educador.
    Pense um instante: o que as brincadeiras como esconde-esconde, pega-pega, passa-anel, bingo, boliche, morto - vivo; queimada, pular corda favorecem? Várias habilidades e conhecimentos, não é mesmo? Todas elas propiciam cooperação, estabelecimento e cumprimento de regras, aprendizagem de se colocar no lugar do outro etc.
    Estas ideias servem para ilustrar alguns exemplos de brincadeiras que podem ser utilizadas na escola e o que elas proporcionam em termos de aprendizagem e desenvolvimento mostrando a importância de cada uma delas. Sugere-se que, cada educador desenvolva e crie atividades adequadas aos seus alunos potencializando o desenvolvimento de cada um deles.
    O educador não deve ser visto como figura central do processo de ensino aprendizagem, mas sim como alguém mais experiente que aprende e permite ao educando aprender de forma mais lúdica possível. Devemos destruir a crença de que a criança só aprende se um professor ensinar, e de que só o professor é responsável pelo desenvolvimento de todas as potencialidades da criança. A criança através do meio cultural, da suas interações com o meio seja em um trabalho individual ou coletivo é a verdadeira construtora do seu conhecimento.

    ResponderExcluir
  4. Art. 11. Na transição para o Ensino Fundamental a proposta pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabalhados no ensino fundamental.

    Sabendo que as crianças não sabem ler e escrever convencionalmente , o professor deverá introduzir os temas do interesse da criança, porém a proposta deverá contemplar conteúdos que não serão repetidos futuramente no Ensino Fundamental. (conhecer a proposta curricular dos anos iniciais do Ensino Fundamental.)
    Uma proposta para garantir o processo e continuidade da aprendizagem seria o trabalho de campo com os pequenos , visitas permitem aprofundar o estudo dos conteúdos tratados em sala de aula com muito mais eficácia..

    ResponderExcluir
  5. ARTIGO 5, REELABORADO APÓS DEBATE EM GRUPO.

    A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade não esquecendo os alunos que completam 6 anos no decorrer do ano, após 31 de março, no período diurno, em jornada parcial, regulados pela Secretaria da Municipal da Educação e supervisionados pelo Conselho Municipal de Educação de Petrolândia.
    É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
    É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
    As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil.
    A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
    As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças. As crianças que não tem escola próxima a casa, será oferecido transporte escolar.
    É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias, o que acontece atualmente, vindo futuramente ser implantado em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

    ResponderExcluir
  6. Art. 3 Baseado no Plano de Curso Municipal de Educação infantil trabalha-se a educação ambiental através de projetos onde se contempla saídas de campo para coleta de lixo, visitas a áreas ambientais e turísticos, visitas ao local onde se destina o lixo reciclável e o orgânico, plantio de árvores, coleta de óleo saturado envolvendo as famílias dos alunos e comunidade, distribuição de panfletos com orientação e conscientização sobre o lixo que pode ser reciclado, palestras informativas com profissionais da área, transformação de embalagens recicláveis em material que pode ser utilizado no dia a dia em sala ou na casa (brinquedos, objetos de utilidade doméstica).

    ResponderExcluir
  7. Sandra e Ruth e Nara5 de julho de 2011 às 11:43

    PROPOSTA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
    Art.8º- A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil tem como objetivo garantir a criança o acesso a diferentes formas de transmitir o conhecimento, fazendo com que a criança aprenda brincando. Toda criança tem direito ao aprendizado como um todo, confiando e acreditando em seu potencial de maneira lúdica e interagindo com outras crianças.
    § 1º Sendo esse seu principal objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem oferecer condições de interação entre as crianças, bem como sua organização seguindo alguns itens:
    I – a educação como um todo (saúde, respeito, convivência, autonomia, entre outros.);
    II- a criança como um todo na sua integridade (parte efetiva, motora, cognitiva, entre outras.);
    III- a participação freqüente da família na escola, respeitando seus valores;
    IV- parceria entre a escola e a comunidade, trocando saberes;
    V- respeitar os limites de cada criança dentro de sua faixa etária e promover interações entre elas, e com crianças de diferentes idades;
    VI- que as crianças possam entender e conhecer seus movimentos, e formas de deslocar-se usando os espaços que lhe são oferecidos pela instituição;
    VII- garantir acessibilidade a crianças portadoras de necessidades especiais;
    VIII- adaptar as crianças a todas as etnias, raças e credos, levando em consideração sua realidade;
    IX- proporcionar as crianças o conhecimento e o respeito a outras culturas;
    X- proteger a criança de qualquer forma de violência física ou simbólica;

    §2º Garantir a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de seus filhos de 0 a 5 anos. E aos que optarem pela Educação Infantil devem seguir as seguintes propostas pedagógicas:
    I – proporcionar uma relação de conhecimento de seu povo e outras culturas;
    II – valorizar a identidade e a linguagem materna;
    III- respeitar seus valores;
    IV- organizar atividades e ambientes que atendam as demandas de cada povo;

    §3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:
    I - Valorizar a vida no campo;
    II - Oferecer atividades práticas ambientalmente sustentáveis de acordo com a realidade da população;
    III- Adequar as atividades respeitando a economia da população;
    IV-Valorizar os saberes da população sobre o mundo e o ambiente;
    V- Oferecer brinquedos que valorizem as diferentes culturas (tobata de madeira, caçamba de madeira, carinho de mão, cuia, pipa, chaleira.

    ResponderExcluir
  8. Méri Oliveira dos Passos Petersen7 de julho de 2011 às 05:17

    DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
    É relevante reafirmar que a construção da educação infantil de qualidade já percorreu muitos caminhos, e alcançou bons resultados. Estamos em mais uma etapa na construção das diretrizes curriculares do nosso município. Sendo que essa etapa é um processo coletivo e dinâmico, tendo em vista o comprometimento dos profissionais da educação envolvidos. Para tanto, este deve contemplar as necessidades sociais, políticas e estéticas de nossas crianças, transformando as nossas práticas reais na instituição de educação infantil.
    Devemos partir de que é na educação infantil a iniciação para a formação, pessoal e social. Por isso, devemos criar possibilidades de efetuar escolhas e assumirem responsabilidades que ajudaram no desenvolvimento da autonomia e da identidade, transformando nossas crianças em seguras e felizes.
    Faz ser necessário o professor compreender os modos próprios das crianças, favorecendo o desenvolvimento, ponto de saber auxiliar, apoiar ou defender o próximo, num respeito às diferenças. No processo de socialização sabemos que a autonomia e a identidade estão relacionados e é no centro de educação infantil que é proporcionado a ampliação dos laços afetivos, construindo o conhecimento das diferenças entre pessoas pois elas existem e que devem ser valorizadas fazendo dessa diversidade um campo privilegiado na educação.
    É na educação infantil o espaço para ingressar as crianças a terem relações éticas e morais que levaram para a sociedade na qual estão inseridas. É nas relações sociais que estabelecem e se criam regras que precisam ser cumpridas, formando assim crianças capazes de tornarem cidadãos críticos e politicamente conscientes, isso ocorre desde que haja a ordem e democracia.
    Ter capacidade de sentir, comover-se, de criar, de descobrirem e ressignificar novos sentimentos , valores, idéias, costumes, é um grande avanço na nossa prática pedagógica, pois a educação tem a compreensão de aprimorar e valorizar as diferentes manifestações tanto artística quanto cultural. Nesta perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações com outras pessoas e com o meio onde vivem, auxiliando suas potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas formando crianças saudáveis, seguras e felizes.

    Educadora: Méri Oliveira dos Passos Petersen

    ResponderExcluir
  9. Méri oliveira dos Passos Petersen7 de julho de 2011 às 05:19

    Artigo 3º

    Práticas Pedagógicas

    Devemos contemplar em nosso currículo:
    Considerar saberes que as crianças trazem do seu cotidiano, seus costumes, crenças, alimentos, tradição, religião, hábitos e cultura.
    Conhecimentos: construção dos conhecimentos a partir do que as crianças sabem e é o professor que deve relacionar ou valorizar o que se sabe, fazendo intervenções com conhecimentos científicos.

    Prática patrimônio cultural; valorização, conhecendo as diversidades culturais do nosso município, através de intercâmbio entre comunidades, escolas e outros. Festas juninas, dia das crianças, final de ano, e outras datas comemorativas. Devemos ter o cuidado em saber como trabalhar cada eixo temático.
    A música também é uma prática na educação infantil através das aulas de dança, mas devem incluir a prática de utilização de instrumentos musicais.
    Nas aulas de educação religiosa contempla músicas,

    Ambiental; conhecer o meio onde vive, através de conscientização, partir das ações.pois elas é que vão ajudar o nosso meio ambiente que possamos pensar no amanhã. Parceria com a AFUBRA através de projetos desenvolvidos

    Tecnológica: Vivemos num mundo globalizado é na instituição que podemos viver e conhecer os mais variados “mundos” uma das formas seria incluir na grade curricular aulas de informática para as crianças. Cabe ao professor o comprometimento em mostrar as tecnologias para as crianças, pois muitas ainda não têm acesso a um grande acervo de instrumentos tecnológicos não somente o computador, mas sim o data show, maquina digital, televisão, aparelho de som, DVD, a internet, celular, bebedouro e outros.

    ResponderExcluir
  10. Méri Oliveira dos Passos Petersen7 de julho de 2011 às 05:20

    Artigo 3º

    Práticas Pedagógicas

    Devemos contemplar em nosso currículo:
    Considerar saberes que as crianças trazem do seu cotidiano, seus costumes, crenças, alimentos, tradição, religião, hábitos e cultura.
    Conhecimentos: construção dos conhecimentos a partir do que as crianças sabem e é o professor que deve relacionar ou valorizar o que se sabe, fazendo intervenções com conhecimentos científicos.

    Prática patrimônio cultural; valorização, conhecendo as diversidades culturais do nosso município, através de intercâmbio entre comunidades, escolas e outros. Festas juninas, dia das crianças, final de ano, e outras datas comemorativas. Devemos ter o cuidado em saber como trabalhar cada eixo temático.
    A música também é uma prática na educação infantil através das aulas de dança, mas devem incluir a prática de utilização de instrumentos musicais.
    Nas aulas de educação religiosa contempla músicas,

    Ambiental; conhecer o meio onde vive, através de conscientização, partir das ações.pois elas é que vão ajudar o nosso meio ambiente que possamos pensar no amanhã. Parceria com a AFUBRA através de projetos desenvolvidos

    Tecnológica: Vivemos num mundo globalizado é na instituição que podemos viver e conhecer os mais variados “mundos” uma das formas seria incluir na grade curricular aulas de informática para as crianças. Cabe ao professor o comprometimento em mostrar as tecnologias para as crianças, pois muitas ainda não têm acesso a um grande acervo de instrumentos tecnológicos não somente o computador, mas sim o data show, maquina digital, televisão, aparelho de som, DVD, a internet, celular, bebedouro e outros.

    ResponderExcluir
  11. Méri Oliveira dos Passos Petersen e Marlene Oliveira dos Passos Willemann2 de agosto de 2011 às 04:47

    Projeto Verde é Vida (AFUBRA)



    Objetivo: Trabalhar as ações socioambientais e promover atividades na escola e na comunidade que venham a colaborar com a formação dos estudantes como futuros cidadãos , levando aos educandos a condição de poderem opinar e serem críticos nas decisões de sua comunidade.



    O Projeto é uma iniciativa da AFUBRA visando promover uma educação diferenciada e voltada para a valorização e preservação do meio ambiente.

    A proposta do Projeto é a reflexão sobre a questão da preservação da vida no planeta. Mas também aborda questões como: cidadania, ética, sustentabilidade , e questões sociais .

    O Projeto Verde é Vida , entende que o caminho está na educação, tendo o professor como agente de transformação, através da sensibilização da comunidade onde a escola está inserida.

    ResponderExcluir